quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Remédios para o tratamento da obesidade

Como sabemos emagrecer não é umas das tarefas mais fáceis da vida e muitas vezes as pessoas que encontram dificuldades recorrem a remédios para uma forma mais rápida, porém não aconselhadas de perda de peso. A não ser que seu medico prescreva um desses remédios que vou listar logo abaixo, não faça seu uso indiscriminado!



Sibutramina: um inibidor de apetite que é o mais vendido nesses últimos anos no Brasil e é indicado pelos médicos para o tratamento da obesidade. Seu uso pode trazer inúmeros efeitos colaterais como: boca seca, estomago irritado, constipação e insônia. A sibutramina é indicada a pessoas com IMC acima de 30 e que não sofrem de doenças cardíacas. A agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA) é muito rigorosa com a venda deste medicamento, ela exige que os médicos assinem um termo de responsabilidade que deve ser entregue junto com a receita no momento da compra. A associação brasileira de estudos sobre a obesidade (ABESO) defende o uso desse medicamento no tratamento da obesidade.




Orlistate: é um controlador de peso e atua como redutor da absorção de gorduras, ele inibe as lipases pancreáticas e gástricas. Como efeitos colaterais têm: diminuir a absorção de vitamina E, betacaroteno, vitaminas lipossolúveis. Ele não inibe o apetite, apenas elimina a gordura por meio das fezes.


Anfepramona ou dietilpropiona: possui atividade similar à anfetamina ele inibe o apetite. É utilizado nos Estados Unidos como tratamento de curto prazo (12 semanas) em adultos com obesidade. Contra indicado à pessoas hipertensas, com doenças cardiovasculares. Como efeito colateral pode apresentar: insônia, derrame, psicose, taquicardia, vomito entre outros.

Outros remédios usados também para o tratamento da obesidade são os antidepressivos fluoxetina e sertralina. Eles não inibem o apetite, mas controlam os impulsos sendo indicados para pacientes com compulsão alimentar. Atuam na inibição do neurotransmissor serotonina que controla o sono, apetite e ritmo cardíaco.

Bibliografia :

 
Postado por Larissa Berber

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lipólise (Introdução)


O predomínio da obesidade tem aumentado de forma significativa. Estima-se que esta  mais do que duplicou desde 1980. Um dos fatores mais conhecidos da doença é a distribuição da gordura corporal nas regiões subcutânea e visceral do corpo.
Como vimos anteriormente a gordura corporal fica armazenada em células adiposas, também chamadas de adipócitos. Gordura que está em forma de triacilglicerídeos. Essas células comportam uma determinada quantidade de gordura, e quando sua capacidade máxima é excedida, uma nova célula é criada a fim de secretar esse excesso. É por esse motivo que há o aumento de peso e acúmulo de gordura, porque se a ingestão de carboidratos, gordura e calorias foi muito grande, maior do que a necessidade do corpo, o que sobrar fica estocado.
Num individuo de 70 kg de peso, 135.000 calorias estão estocadas como triacilgliceróis (TG) no tecido adiposo e 450 calorias no fígado. Uma forma de acabar com esse problema é colocar em prática ações que causem a lipólise.
A Lipólise é a queima da gordura corporal (triglicérides), gordura esta que atua como reserva energética e tem como principal função a produção de energia. Neste processo ocorre a liberação de enzimas lipases, que são ativadas por hormônios (principal é o Hormônio Sensível Lipase) que quebram as moléculas de gordura e as transforma em ácidos graxos livres e glicerol, os quais serão metabolizados nos músculos. A principal forma de promover esse processo é praticando atividades físicas, sejam aeróbicas ou de musculação.

Este procedimento prevalece sobre a lipogênese (será explicado posteriormente) quando há energia adicional necessária.
No post seguinte explicarei detalhadamente como ocorre a degradação da gordura, bem como todos os envolvidos no procedimento.

Bibliografia:
Livro: Entendendo a Gordura - os Ácidos Graxos - Autor: Rui Curi, Celine Pompéia, Célio K. Myasaka, Joaquim Procopio. Editora: MANOLE

POSTADO : THAIS AMARAL



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um procedimento no qual o paciente sofre uma redução de parte do seu estomago. É indicada a pessoas com IMC acima de 40 kg/m² ou que estão 45 quilos acima do seu peso ideal (IMC na faixa saudável).
Seu pós-operatório é muito delicado, o paciente fica dias apenas se alimentando de coisas liquidas e após a recuperação e a perda de peso é necessário à mudança de hábitos antigos, como reduzir a quantidade e doce ou gordura na refeição.  Há a necessidade de acompanhamento psicológico e nutricional pela mudança brusca na vida do paciente e as perdas de vitaminas e micronutrientes como o ferro.
Com todos seus benefícios a cirurgia bariátrica não deve ser vista como um procedimento estético, ela é um tratamento para a obesidade extrema e para os médicos é um dos últimos recursos usados no tratamento





 Vídeo gravado aqui em Brasília que demonstra bem oque é a cirurgia.
Bibliografia :




Postado por Larissa Berber