A obesidade, não está
apenas relacionada à hereditariedade como já foi visto, uma das outras causas são os fatores
ambientais. A facilidade com que alimentos de altas fontes calóricas são
disponibilizados, podem ser relacionados a essa doença, que vem sendo
considerada a doença do século. Lanches rápidos, tamanho de porções,
sedentarismo, a fonte energética, enfim, os hábitos alimentares e a falta de
atividades físicas têm forte influencia nas causas da obesidade. Hoje em dia,
as dietas são ricas em gorduras, açucares e em uma grande densidade energética.
A obesidade pode
interferir no metabolismo aumentando a glicose, triglicerídeos, aumentando a
pressão arterial, acumulando gordura no fígado e outros fatores que põem em
risco o bem estar físico e psicológico.
Na maior parte dos
casos, os obesos pouco se dispõem a mudança nos hábitos alimentares, e isso faz
crescer o contingente de pessoas que optam por remédios “emagrecedores” ao
invés de uma dieta apropriada. Esses remédios interferem no metabolismo dos
obesos. Como já relatado em posts anteriores, o IMC é indicado para calcular o
índice de massa corporal, e em uma taxa acima de 25, o individuo encontra-se
acima do peso. Esses fármacos são recomendados para as pessoas que:
1. Possuem IMC maior
que 30 kg/m² .
2. Possuem IMC maior que 27 kg/m² e apresentem diabetes, hipertensão ou colesterol elevado.
3. Possuem IMC maior que 25 kg/m² que apresentem circunferência abdominal maior que 102 cm nos homens ou 88 cm nas mulheres.
2. Possuem IMC maior que 27 kg/m² e apresentem diabetes, hipertensão ou colesterol elevado.
3. Possuem IMC maior que 25 kg/m² que apresentem circunferência abdominal maior que 102 cm nos homens ou 88 cm nas mulheres.
As doenças relacionadas com excesso de peso podem
ser classificadas em duas categorias.
A primeira
categoria é risco que resulta de alterações metabólicas relacionadas ao excesso
de gordura, incluindo: diabetes tipo 2, litíase biliar, hipertensão,
doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
A segunda categoria vem do risco do aumento da
massa de peso em si, incluindo: osteoartrite, apnéia do sono e o estigma
sócio-psicológico da obesidade.
Entre tantos remédios,
há os que agem tanto no SNC
(sistema nervoso central) quanto no trato gastrointestinal. É importante
ressaltar que de nada adianta a ingestão de remédios se não relacioná-los a uma
dieta apropriada.
Se o Gasto Energético
Total for menor que o Valor energético total ingerido há ganho de peso.
(GET< VET = ganho de peso). Ou seja, se você ingere mais calorias do que
gasta, não existe tratamento que o faça emagrecer. Não existe remédio milagroso e não existe
perda de peso sem esforço.
Um dos medicamentos
que vem sendo mais consumidos é o ORLISTAT (ou xenical)
O orlistat possui a propriedade de impedir a atuação
das lípases do tubo intestinal e assim diminui a absorção de gorduras.
RELEMBRANDO: a lipase pancreática tem função
de degradar os triacilgliceróis para serem absorvidos, e o orlistat impede essa
ação.
O orlistat não
é considerado um supressor da fome, pois atua de modo diferente, atingindo as
enzimas pancreáticas e gástricas responsáveis pela digestão da gordura. Ele reduz a quantidade de gordura absorvida
no intestino e reduz o LDL (colesterol ruim). Deste modo, os lipídeos são
eliminados nas fezes.
Por outro lado, este
fármaco diminui a absorção de
algumas vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e beta-caroteno. E como as
gorduras não são absorvidas, outra reação é a diarreia. Além disso, pacientes
que ingerem mais doces e massas não são tão beneficiados, uma vez que este
medicamento impede a absorção de gorduras.
Um outro remédio que
vem sendo cada vez mais utilizado é a FLUOXETINA
A fluoxetina é um antidepressivo que pode ajudar a
emagrecer, pois este é um dos seus efeitos colaterais e não o objetivo
principal. Apesar de não atuar no centro de controle da fome, a fluoxetina, que serve para tratar a
ansiedade e a depressão é capaz de levar ao emagrecimento por ajudar a
controlar a ANSIEDADE, que muitas vezes é o que leva o indivíduo a comer
exageradamente mesmo sem fome. Esse medicamento atua na
recepção da serotonina, uma substância importante
no controle do humor e na sensação de bem estar, fazendo com que o paciente
mostre-se mais satisfeito com a sua própria imagem e menos ansioso.
Efeitos colaterais da fluoxetina
Outros efeitos colaterais da fluoxetina são:
- boca seca; insônia, confusão
mental, sangramento vaginal
fora do período menstrual, sonolência, fadiga, inibição do apetite, tremores, irritabilidade, enjôo, diarréia.
Referência Bibliográfica:
Postado por: Caroline M. Lopes
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