Quando a adiponectina, que está relacionada com o metabolismo de glicose e lipídeos,foi inserida dentro do fluido cérebro-espinhal de ratos normais, eles não apresentaram nenhuma mudança na ingestão de alimentos, mas seu metabolismo aumentou. "O animal queima mais calorias e perde peso com o tempo, o que foi fascinante, porque nós sabíamos que a leptina causa perda de peso através da diminuição de apetite e aumento do índice metabólico," explicou Ahima. "Aqui nós temos outro hormônio lipídico que pode ocasionar a perda de peso mas sem afetar a ingestão.
Pesquisas realizadas na Universidade de Medicina da Pennsylvania,estabeleceram, em um animal, que o hormônio adiponectina secretado pelo tecido adiposo age no cérebro provocando a redução de peso. Em oposição a leptina, a adiponectina ocasiona a perda de peso pela elevação da taxa metabólica sem a afetar o apetite. "Essa descoberta pode ter futuras implicações no entendimento,no tratamento da obesidade e nos distúrbios metabólicos,como a diabete", disse Rexford Ahima, autor do estudo.
"A adiponectina ou seus alvos no cérebro e outros órgãos poderiam sustentar a perda de peso através da manutenção de um alto índice metabólico," disse Ahima. "Isso é apenas uma possibilidade. Nós não estamos sugerindo que a adiponectina tornar-se-á uma droga."
Em ratos bem obesos, a adiponectina diminuiu o número de lipídeos e glicose do sangue, enquanto elevando a taxa metabólica,queimava gordura eficientemente.
Percebe-se que isso, futuramente, com mais desenvolvimento e pesquisas, pode-se tornar um tratamento eficaz no tratamento da obesidade e doenças do coração.
Referência:
-http://emedix.uol.com.br/not/not2004/04mai03end-nm-fch-obesidade.php
Postado por: Nathália Bandeira
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